quarta-feira, 6 de julho de 2011

GLOBALIZAÇÃO E CIDADES


 
Ao decorrer da Disciplina das Expressões da Questão Social II , através de aulas expositivas e dos textos de temas agregados a (des) ordem urbana ,segregação , pobreza e vunerabilidade tive a possibilidade de observar através destas aulas a dinâmica da reordenação urbana no que se diz da globalizção ,como sendo uma rede global de interesses estratégicos através de uma centralidade geográfica , não mais sendo reduzida a noção de Estado Nacional , mas sim um complexo de relação entre Estados nacionais economicamente global surgindo asssim a criação das regiões transnacionais , que são unidades , não coesas e que dividem o mesmo território a nível espacial e organizacional no processo evidente nas cidades globais, que se utilizam de condições que caracterizam a articulação de um mercado global incluindo as cidades globais.
Estas cidades globais Inter-relacionados nos marcos de uma problemática geral - a crise metropolitana. Essa crise, que é a manifestação mais visível da questão urbana no Brasil de hoje (problema que está longe de se restringir às grandes cidades), possui muitos fatores geográficos distintos(da internacionais à local), e abrangem numerosos aspectos, de problemas que são atualizados ao aprofundamento da análise de suas causas e consequências,tais como a questão de áreas urbanizadas e áreas onde dominam paisagens tipicamente rurais ,e paqisagens urbanas que ganham em seu aprofundamento muita das vezes geração da questão da segregação segregação sócio–espacial ,daí trazendo a máxima da questão das períferias, como sendo a visão da marginalidade , da pobreza , e do urbano como sendo o central, local de intenso fluxo de capital , e de inúmeras possibilidades de supervalorizadas ,porém fragil e vunerável como o “medo,e obsseção” , sendo a resultante do processo individual,servindo como “polarização dos espaços” para a criação de fortalezas(a exemplo dos condomínios)como forma de driblar tal insegurança , que ao mesmo tempo restringi o acesso e o direito de ir e vir,e de mobilidade espacial nos centros urbanos , chamada por Bauman de “modernidade líquida“,onde e discutida a relação dos seres que habitam e utilizam os centros urbanos.
Torna-se presente também a questão da cidade moderna,onde o urbano e a cidadania da direito ao acesso de centros urbanos , problematizando a questão do formal e do informal , através do ponto de referência baseado nas favelas do Rio de Janeiro , onde são vistas através de uma conotação negativa.Existem dois conceitos segundo Marcelo B. Burgos de pensar a cidade. O primeiro eo conceito de controle negociado criado através da negociação da idéia do clientelismo e assistencialismo como forma de emamcipação, criando assim uma categorização da população,e condição de subalternização associando ao“favelado“.Já o conceito de cidade escassa que remete a noção da baixa capacidade do Estado em prover da condição de universalização,logo tornando a viabilizaçaõ dessa universalização por vias da população,por falta de reconhecimento da população dos meios coletivos, e públicos torna a mídia,o mercado e a religião uma das fontes produtoras de integração social.Mostra-se complexa a questão urbana e o acesso a esses espaços,tornando cada vez mais disputados pelos que não detém o acesso economicamente,e pelos que provém dele socialmente.

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