tag:blogger.com,1999:blog-46746375195884967302024-02-06T18:07:51.883-08:00Os impactos e efeitos da Globalização nas Cidades e no Rio de JaneiroGrupo Sassen e Sukinhttp://www.blogger.com/profile/16898889416149164264noreply@blogger.comBlogger16125tag:blogger.com,1999:blog-4674637519588496730.post-39893048704994627922011-07-06T16:25:00.000-07:002011-07-06T16:31:04.831-07:00GLOBALIZAÇÃO E CIDADES<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><span style="font-family: Courier New, monospace;"><span style="font-size: large;">Ao decorrer da Disciplina das Expressões da Questão Social II , através de aulas expositivas e dos textos de temas agregados a (des) ordem urbana ,segregação , pobreza e vunerabilidade tive a possibilidade de observar através destas aulas a dinâmica da reordenação urbana no que se diz da globalizção ,como sendo uma rede global de interesses estratégicos através de uma centralidade geográfica , não mais sendo reduzida a noção de Estado Nacional , mas sim um complexo de relação entre Estados nacionais economicamente global surgindo asssim a criação das regiões transnacionais , que são unidades , não coesas e que dividem o mesmo território a nível espacial e organizacional no processo evidente nas cidades globais, que se utilizam de condições que caracterizam a articulação de um mercado global incluindo as cidades globais.</span></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Courier New, monospace;">Estas cidades globais Inter-relacionados nos marcos de uma problemática geral - a crise metropolitana. Essa crise, que é a manifestação mais visível da questão urbana no Brasil de hoje (problema que está longe de se restringir às grandes cidades), possui muitos fatores geográficos distintos(da internacionais à local), e abrangem numerosos aspectos, de problemas que são atualizados ao aprofundamento da análise de suas causas e consequências,tais como a questão de áreas </span><span style="font-family: Courier New, monospace;">urbanizadas e áreas onde dominam paisagens tipicamente rurais ,e paqisagens urbanas que ganham em seu aprofundamento muita das vezes geração da questão da segregação segregação sócio–espacial ,daí trazendo a máxima da questão das períferias, como sendo a visão da marginalidade , da pobreza , e do urbano como sendo o central, local de intenso fluxo de capital , e de inúmeras possibilidades de supervalorizadas ,porém fragil e vunerável como o “medo,e obsseção” , sendo a resultante do processo individual,servindo como “polarização dos espaços” para a criação de fortalezas(a exemplo dos condomínios)como forma de driblar tal insegurança , que ao mesmo tempo restringi o acesso e o direito de ir e vir,e de mobilidade espacial nos centros urbanos , chamada por Bauman de “modernidade líquida“,onde e discutida a relação dos seres que habitam e utilizam os centros urbanos. </span></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Courier New, monospace;">Torna-se presente também a questão da cidade moderna,onde o urbano e a cidadania da direito ao acesso de centros urbanos , problematizando a questão do formal e do informal , através do ponto de referência baseado nas favelas do Rio de Janeiro , onde são vistas através de uma conotação negativa.Existem dois conceitos segundo Marcelo B. Burgos de pensar a cidade. O primeiro eo conceito de controle negociado criado através da negociação da idéia do clientelismo e assistencialismo como forma de emamcipação, criando assim uma categorização da população,e condição de subalternização associando ao“favelado“.Já o conceito de cidade escassa que remete a noção da baixa capacidade do Estado em prover da condição de universalização,logo tornando a viabilizaçaõ dessa universalização por vias da população,por falta de reconhecimento da população dos meios coletivos, e públicos torna a mídia,o mercado e a religião uma das fontes produtoras de integração social.Mostra-se complexa a questão urbana e o acesso a esses espaços,tornando cada vez mais disputados pelos que não detém o acesso economicamente,e pelos que provém dele socialmente.</span></span></div>Grupo Sassen e Sukinhttp://www.blogger.com/profile/16898889416149164264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4674637519588496730.post-81017928936729463902011-07-05T18:24:00.000-07:002011-07-19T16:18:16.330-07:00A Globalização e seus reflexos na Cidade<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A partir das aulas tivemos a oportunidade de observar inúmeros elementos que conferem certa dinâmica a cidade. Ao pensar a transição dos determinantes principais das dinâmicas das cidades compreende-se que nos séculos XVII e XIX as cidades eram moldadas de acordo com o os dinamismos dados pelas fábricas. Atualmente, nas grandes cidades não há concentração de grandes parques industriais. O motivo para tal fato é o processo de descentralização da produção dado pela terceira revolução industrial (Revolução Técnico-cientifico-informacional), mas também essa revolução abrange os sistemas de comunicação e transporte, dando uma idéia de compressão do espaço-tempo. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Assim a partir do reordenamento das demandas da globalização, São Paulo como uma cidade global possui como vocação os negócios, por conta do grande fluxo de informações e transações de negócios ligadas ao mundo, já o Rio de Janeiro é visto como uma cidade voltada para eventos e de acordo com a lógica da globalização as cidades buscam sua vocação gerando as chamadas hierarquias de cidades.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A globalização é colocada como um ser de inteligência própria que impõe sua vontade de forma a transformar e determinar o futuro e presente. Com o poder de modificar e dar novos rumos a economia, à cultura e as relações sócias como também a política em todas as cidades este modo de ver a globalização ratifica seu caráter absoluto inquestionável de uma realidade dada e acabada. De forma que impossibilita questionamentos e oposições uma vez que traz em si uma só visão a - espacial da globalização... </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Sob esta ótica, as desigualdades e as diferentes formas de “exclusão” continuam são justificadas como derivadas de estágios de avanços ou atraso de uma dada sociedade frente a um modelo econômico como o papel cada vez menor do estado, o inimigo da justiça social e de valores culturais. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O mercado mundial de cidades e o novo modelo de gestão urbana atrelado ao empreendedorismo urbano, tornando-as capazes de atrair o público qualificado que lhe propicie investimentos e que sejam potenciais consumidores, o que não é o perfil da maioria dos moradores da cidade, principalmente os moradores dos subúrbios, que vivem em situações de pobreza, exclusão, segregação, preconceito discriminação, desemprego, subemprego falta de participação política e dificuldade de mobilidade deixando-os isolados cada vez mais do restante da cidade, ou melhor, do lugar onde as coisas acontecem. </span></div><div style="text-align: justify;"> <br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd8y7tUry7dJpFs7gHRjR6igP3AwT_J5eB1cDycY2SbvykxiUWnnX3Ka2T4duDEfFo3xqbQ__FrweM7sxV2KkdXf7S70aTqI2bfAbZjYrngHha9Va2Ml8AeGEmjtf_h6czGnWvIBqg9H9b/s1600/HPIM5878rev.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221px" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd8y7tUry7dJpFs7gHRjR6igP3AwT_J5eB1cDycY2SbvykxiUWnnX3Ka2T4duDEfFo3xqbQ__FrweM7sxV2KkdXf7S70aTqI2bfAbZjYrngHha9Va2Ml8AeGEmjtf_h6czGnWvIBqg9H9b/s400/HPIM5878rev.jpg" width="400px" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">população em situação de rua no Centro da cidade</td></tr>
</tbody></table> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A violência é outro fator que é resultado de várias modalidades de desigualdades a pobreza não deve ser compreendida como único fator de desigualdade ou reduzida a critérios meramente econômicos. A valorização do individualismo em que as pessoas se enclausuram em seu mundo particular e virtual em que o sentido de comunidade não é mais o mesmo, os laços de solidariedade são rompidos, é um processo de ruptura nas relações que se tornam cada vez mais virtuais mesmo que de forma desigual a população mais pobre vem tendo acesso a internet o que da principalmente aos mais jovens o sentido de pertencimento á este mundo globalizado mesmo que de forma virtual, a inclusão digital e proporcionada por ONGs e instituições que atual dentro de comunidades, no o que se destaca são as Lan House de forma muita das vezes ilícitas como gatonet, gatovelox sendo viabilizando pelas ações do trafico ou milicianos que ao mesmo tempo em que agem com violência na localidade possibilita o acesso a recursos informacional. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A globalização não abrange da mesma forma e tão pouco tem contribuído para superação das desigualdades inerentes da sociedade capitalista como desemprego, em larga escala a informalidade o crescimento da violência e criminalidade o agravamento dos problemas ambientais que prejudica toda cidade sendo a população pobre aos que são mais atingidos por esses problemas. Os citadinos de países pobres vivem em seu cotidiano a realidade desfavorável quanto às possibilidades de acesso e de escolhas e dificuldade de mobilidade. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O que pode se concluir é que os gestores desta cidade mesmo com o caos urbano explicitamente recorrente têm suas ações voltadas para capacitar a cidade para que esteja seja atraente ao capital estrangeiro, e seus problemas cotidianos são deixados a margens sem resposta ou com ações como choque de ordem que acontece principalmente para esconder de vias como Av. Brasil, Linha Amarela e linha vermelha os ambulantes e as favelas, agora são encobertas por placas de acrílico com pinturas de paisagens e monumentos turísticos da cidade o motivo para tal investimento é para diminuir a poluição sonora nas comunidades, (não tem nada haver em serem as vias em que os turistas atravessam a cidade quando chegam ao aeroporto internacional) na tentativa de esconder as mazelas da cidade. As demandas reais são negligenciadas para que os investimentos sejam voltados para aqueles que se pretende atrair turistas empresários.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">As contradições geram na cidade a essência do medo. Medo da violência que atinge todas as casas pela colagem da cidade feita pela mídia, onde a população busca o direito ao uso da cidade no âmbito privado. E o lazer que era feito na esfera publica (praças) passam para a esfera privada (shoppings). Com isso, as relações passam a serem superficiais, ocorre o estranhamento. Os vizinhos mal se cumprimentam. E a lógica da cidade é cada vez mais mercadológica.</span></div><div style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOO5Hm22QW93jxxSAun6Y9-voOMVJLr1A6KpHSTD3xHpVycIRPkUrZOgfG1IuIdR7kSz2GIcILtDiAM3v-R4olPJ_U4kJ6k6B4WMWNeHDAokGfAcTxmsAxnFHAKDhsQNozrnIVqfQAoWOQ/s1600/1282750564_86393344_2-Cidade-Jardim-Barra-da-Tijuca-Rio-de-Janeiro-1282750564.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240px" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOO5Hm22QW93jxxSAun6Y9-voOMVJLr1A6KpHSTD3xHpVycIRPkUrZOgfG1IuIdR7kSz2GIcILtDiAM3v-R4olPJ_U4kJ6k6B4WMWNeHDAokGfAcTxmsAxnFHAKDhsQNozrnIVqfQAoWOQ/s320/1282750564_86393344_2-Cidade-Jardim-Barra-da-Tijuca-Rio-de-Janeiro-1282750564.jpg" width="320px" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fotos de Cidade Jardim | Barra da Tijuca</td></tr>
</tbody></table><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A cidade é apresentada como heterogênea, pois em sua paisagem fica clara a grande contradição e as desigualdades ali existentes (riqueza versus pobreza; velho e o novo). E assim, a cidade se torna complexa, surgem novos atores, aparecem novas disputas pelo uso do solo urbano (favela versus condomínios fechados) e outras territorializações.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Há uma nova urbanidade, novos hábitos e novos usos. Num espaço que oscila entre a propriedade privada e o uso coletivo, encontram uma envolvente onde tudo está organizado, o ambiente a temperatura estão controlados, onde os nossos passos estão vigiados e onde se as pessoas se sentem seguras, apesar de ser – ou talvez por este for – um local onde a idéia de interação autêntica entre os cidadãos desapareceu por completo. O enorme sucesso dos ambientes controlados dos gigantescos centros comerciais e procuram reproduzir as estruturas e os elementos morfológicos urbanos tradicionais – como as ruas, as praças, os jardins ou os quarteirões– e que não são mais do que tentativas de cópia ou reprodução imperfeita do espaço público urbano tradicional, são a prova desta mudança de perspectiva, que agora identifica uso com consumo e segurança com privatização.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Então, a cidade é o palco de transformações constantes, de intenso processo de fragmentação dos espaços e das relações sociais, das territorializações, dos conflitos, das contradições. Mas também, é o lugar da arquitetura, da política, da administração, do comércio, da cultura e da primeira manifestação dos valores urbanos (que a transcende e chega ao rural). Por isso, conhecer a cidade é detalhar e desmistificar todos seus problemas e suas vantagens.</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Texto Final: Postado por Carolina Périssé</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Referências:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Bibliografia utilizada em sala de aula</span></div>Grupo Sassen e Sukinhttp://www.blogger.com/profile/16898889416149164264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4674637519588496730.post-56420240512483699652011-07-05T16:12:00.000-07:002011-07-05T16:34:51.790-07:00<b>Curiosidades sobre o Rio de Janeiro .<br />
Títulos conquistados pelo Rio de Janeiro segundo informações do <br />
IPP - Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (extraído dehttp://www.rio.rj.gov.br/web/ipp/exibeconteudo?article-id=871290).</b><br />
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- O Cristo Redentor foi eleito uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo.<br />
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- A praia de Copacabana foi eleita pelo site AskMen, com 5 milhões de leitores,como a praia mais bonita do mundo.<br />
<br />
- Uma pesquisa promovida pelo site "The Blue Sky Explorer",(o explorador do céu azul) escolheu, entre 19 concorrentes em seis continentes, o céu do Rio de Janeiro como o céu mais azul do mundo seguindo os critérios do NPL-The Nacional Physical Laboratory.<br />
<br />
- Sede definitiva do Congresso e Exposição da ABAV no Riocentro que se firmou como o maior e melhor Centro de Convenções da América do Sul.<br />
<br />
- A cidade do RIO foi escolhida em pesquisa de duas universidades americanas – a Universidade de Michigan e a Universidade da Califórnia – como a Capital Mundial da Gentileza.<br />
<br />
- O Carnaval foi eleito pelos Internautas do Site Fun Party como a Melhor Festa do Mundo.<br />
<br />
- O Rio por Vuitton – O Rio de Janeiro é a sexta cidade escolhida pela empresa francesa Louis Vuitton para integrar a série ‘’carnets de voyages’’.<br />
<br />
- Pão de Açúcar em Marte. O Rio ganhou uma homenagem a 200 milhões de quilômetros de distância, em Marte. O cientista brasileiro Paulo Souza, da Nasa, batizou uma rocha marciana de Pão de Açúcar. Agosto, 2004.<br />
<br />
- A revista canadense En Route, publicada pela Air Canadá divulgou em Novembro de 2004 uma pesquisa curiosa onde mostra que o Rio de Janeiro é considerada a cidade mais civilizada do mundo. Os índices utilizados foram a facilidade de consumo de refrigerante/ cerveja, petiscos frescos e apetitosos, aparência fashion dos habitantes, facilidade de locomoção e coisas interessantes de se encontrar na rua. <br />
<br />
- A revista Forbes-Traveler compilou uma lista em 2007, que inclui o Rio de Janeiro, entre dez outras cidades no mundo, como a melhor cidade para passar um longo fim de semana divertido e diferente.<br />
<br />
- A Academia dos Recordes Mundiais concedeu o certificado à empresa Fireworks do Brasil de “Maior Show Pirotécnico Embarcado Mundo” no Réveillon 2008 que iluminou os 4km da Praia de Copacabana no Riode Janeiro, por 22 minutos.<br />
<br />
- O Rio de Janeiro foi escolhido o melhor destino na América do Sul segundo concurso do World Travel Awards 2009.Ipanema ficou com o título "A melhor praia do continente". <br />
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SÍNTESE GEOGRÁFICA<br />
<br />
A cidade do Rio de Janeiro, constituída por paisagens de excepcional beleza cênica, tem na água e na montanha os regentes de sua geografia exuberante. <br />
A diversidade topográfica do Rio de Janeiro se estende à cobertura vegetal. Florestas recobrem encostas e espécies remanescentes de mata atlântica são preservadas no Parque Nacional da Tijuca. Mata de baixada, restingas e manguezais são preservadas nas áreas de proteção ambiental de Grumari e Prainha. <br />
<br />
Embora a cidade tenha se tornado uma das maiores áreas urbanas do mundo, cresceu em volta de uma grande mancha verde, que responde pelo nome de Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo, que continua mantendo valiosos remanescentes de seus ecossistemas originais, mesmo tendo sido replantada no século XIX. Foi o primeiro exemplo de reflorestamento com espécies nativas. A interferência do homem trouxe ainda mais natureza para a cidade com a construção de parques, praças e jardins. <br />
<br />
Aos poucos os ecossistemas foram sendo protegidos pela legislação ambiental e uma grande quantidade de parques, reservas e área de proteção ambiental foram sendo criados para garantir sua conservação. <br />
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POSIÇÃO GEOGRÁFICA<br />
<br />
A cidade do Rio de Janeiro está situada a 22º54'23" de latitude sul e 43º10'21" de longitude oeste, no município do mesmo nome: é a capital do Estado do Rio de Janeiro, um dos componentes da Região Sudeste do Brasil. Ao norte, limita-se com vários municípios do Estado do Rio de Janeiro. É banhada pelo oceano Atlântico ao sul, pela Baía de Guanabara a leste e pela Baía de Sepetiba a oeste. Suas divisas marítimas são mais extensas que as terrestres. <br />
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ÁREA METROPOLITANA<br />
<br />
A Região Metropolitana do Rio de Janeiro é composta por outros 17 municípios - Duque de Caxias, Itaguaí, Mangaratiba, Nilópolis, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Itaboraí, Magé, Maricá, Niterói, Paracambi, Petrópolis, São João de Meriti, Japeri, Queimados, Belford Roxo, Guapimirim - que constituem o chamado Grande Rio, com uma área de 5.384km.<br />
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DIMENSÕES<br />
<br />
A área do município do Rio de Janeiro é de 1.255,3 Km², incluindo as ilhas e as águas continentais. Mede de leste a oeste 70km e de norte a sul 44km. O município está dividido em 32 Regiões Administrativas com 159 bairros.<br />
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RELEVO <br />
<br />
O relevo carioca está filiado ao sistema da serra do Mar, recoberto pela floresta da Mata Atlântica. É caracterizado por contrastes marcantes, montanhas e mar, florestas e praias, paredões rochosos subindo abruptamente de baixadas extensas, formando um quadro paisagístico de rara beleza que tornou o Rio mundialmente conhecido como a Cidade Maravilhosa. O Rio de Janeiro apresenta três importantes grupos montanhosos, mais alguns conjuntos de serras menores e morros isolados em meio a planícies circundadas por esses maciços principais.<br />
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RIOS <br />
<br />
O maior rio genuinamente carioca é o Cabuçu ou Piraquê que deságua na Baía de Sepetiba após um percurso de 22km. Os mais conhecidos são: Carioca, primeiro a ser utilizado no abastecimento da população, rio histórico, hoje quase totalmente canalizado e o Cachoeira, por ser o formador das mais belas cascatas da Floresta da Tijuca, como a Cascatinha Taunay e o Salto Gabriela. O rio Guandu, originário de município vizinho, é o curso d'água de maior importância e, abastece de água potável a cidade. <br />
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LAGOAS <br />
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São poucas, pequenas e costeiras. A maior delas, a de Jacarepaguá, tem cerca de 11km² de área, conhecida também por Camorim e Tijuca. A de Marapendi tem 3.765m² de superfície e está separada da anterior pela restinga de Jacarepaguá e do oceano pela restinga de Itapeba. Além dessa, encontra-se na Baixada de Jacarepaguá a Lagoinha, com cerca 172m². <br />
A Lagoa Rodrigo de Freitas, antiga de Sacopenapã, uma das paisagens mais bonitas do Rio, é constituída por um espelho d'água com aproximadamente 2,4 milhões de metros quadrados na forma de um coração, que se tornou famoso e conhecido como o "Coração do Rio". Suas margens, cercadas por parques, quadras de esportes, quiosques para alimentação, pistas para caminhadas e para passeios de bicicleta, são um dos principais pontos de atração da cidade.<br />
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LITORAL <br />
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Com extensão calculada em 246,22km divide-se em três setores: Baía de Guanabara, Oceano Atlântico propriamente dito e Baía de Sepetiba. O primeiro dos citados é o maior, o mais recortado e o de mais antiga ocupação. Vai da foz do Rio São João de Meriti até o Pão de Açúcar. É baixo, tendo sido muito alterado pelos aterros aí realizados. Numerosas ilhas enfeitam essa seção do litoral carioca. Outros acidentes importantes nele encontrados são: as Pontas do Caju e Calabouço, ambas aumentadas por aterros. Algumas praias importantes encontram-se nesse trecho: Ramos, Flamengo, Botafogo e Urca. <br />
O segundo setor vai do Pão de Açúcar até a Barra de Guaratiba A costa é alta quando as ramificações dos Maciços da Tijuca e da pedra Branca se aproximam do litoral; é baixa quando elas se afastam. Torna-se retilínea nas regiões planas, onde aparecem belas praias de restingas, e recortada junto às regiões montanhosas. Do Leblon para leste a faixa litorânea é mais densamente ocupada pela população urbana; para oeste é mais explorada para turismo e lazer; contudo a ocupação humana dessa área vem ultimamente sofrendo acréscimo. As atrações turísticas propiciaram a concentração de hotéis de alta categoria nesse trecho. Destacam-se no litoral oceânico duas praias: a primeira por sua extensão, 18km ao longo da avenida Sernambetiba, desde o pier da Barra da Tijuca até o Recreio dos Bandeirantes e Copacabana (4,15 Km), pela beleza de fama internacional. <br />
O terceiro setor vai da Barra de Guaratiba até a foz do Rio Guandu. É pouco recortado e apresenta um único acidente importante - a Restinga de Marambaia. Nele se destacam três praias: Sepetiba, Pedra de Guaratiba e Barra de Guaratiba. A ocupação humana desse trecho é menos densa, não só por causa da distância que o separa do centro da cidade, como também porque apresenta grandes áreas pantanosas, cobertas de manguezais. É zona de colônias de pesca. <br />
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ILHAS <br />
<br />
Dos 1.255,3 Km² do Município do Rio de Janeiro mais de 37 Km² correspondem às ilhas. Destas, a maioria se encontra na Baía de Guanabara. Mas há, também, as que ficam na costa atlântica e as da Baía de Sepetiba. <br />
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Principais Ilhas da Baía de Guanabara: <br />
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Laje; Villegaignon; Cobras; Fiscal; Enxadas; Governador (é a maior ilha, com cerca de 30 Km² de área); Paquetá; Cidade Universitária (conhecida como Ilha do Fundão). <br />
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Principais Ilhas do Litoral Atlântico: <br />
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Cotunduba - em frente à Praia de Copacabana, perto da barra da Baía de Guanabara; <br />
<br />
Arquipélago das Cagarras - em frente a Ipanema; <br />
<br />
Rasa - com um importante farol; <br />
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Arquipélago da Redonda - fora da barra, à esquerda; <br />
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Arquipélago das Tijucas - em frente à Barra da Tijuca; <br />
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Palmas e Peças - entre o Pontal Tim Maia (antigo Sernambetiba) e a Praia Funda; <br />
<br />
Frade - junto à Barra de Guaratiba <br />
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Principais Ilhas da Baía de Sepetiba: <br />
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Bom Jardim; Nova; Cavado; Guaraquessaba; Tatu; Pescaria (unida ao continente por ponte). <br />
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CLIMA <br />
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É do tipo tropical, quente e úmido, com variações locais, devido às diferenças de altitude, vegetação e proximidade do oceano; a temperatura média anual é de 22º centígrados, com médias diárias elevadas no verão (de 30º a 32º); as chuvas variam de 1.200 a 1.800 mm anuais. Nos quatro meses do chamado alto verão - de dezembro a março - os dias muito quentes são sempre seguidos de tardes luminosas, quando em geral caem chuvas fortes e rápidas, trazendo noites frescas e estreladas.Grupo Sassen e Sukinhttp://www.blogger.com/profile/16898889416149164264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4674637519588496730.post-64137725022139462832011-07-05T15:59:00.000-07:002011-07-05T16:04:02.140-07:00<b> Do Caderno CRH,da revista quadrinestral de ciências sociais editada pelo centro de Recursos Humanos da universidade Federal da Bahia,no Cad. CRH vol.22 no.55 Salvador jan./Apr. 2009,fala sobre Finanças, consumo e circuitos da economia urbana na cidade de São Paulo.<br />
<br />
</b>Partindo do novo papel financeiro e organizacional da cidade de São Paulo, buscamos compreender as interferências do circuito superior sobre o circuito inferior. Ambos os circuitos diferenciam-se pelos graus de capital, tecnologia e organização. Existe uma oferta extraordinária de crédito desburocratizado, realizada por instituições financeiras bancárias e não-bancárias, redes, franquias e outlet de eletrodomésticos, roupas e materiais de construção A complexa organização financeira do circuito superior, apoiada nos atuais sistemas técnicos e na propaganda, permite a expansão social e territorial dos seus mercados, evitando capacidades ociosas e invadindo os mercados tradicionalmente pertencentes ao circuito inferior. Ainda que se trate de um fenômeno nacional, sua densidade, na metrópole paulista, é indiscutível, com a maior concentração de estabelecimentos e dinheiro. Criam-se novos nexos de subordinação, e as áreas mais concentradas da metrópole tornam-se localizações necessárias para essas grandes empresas. Aumentam, concomitantemente, o consumo e a pobreza.<br />
"A metrópole é um grande meio de produção material e imaterial, lugar de consumo e nó de comunicações. Para ali convergem resultados contraditórios de um processo de modernização, porque abriga a parcela mais significativa das atividades hegemônicas de produção e controle, com os salários mais altos e, ao mesmo tempo, as mais diversas escalas de renda, incluindo os salários mais baixos de uma nação.<br />
Atividades bancárias e financeiras, comércios, indústrias e serviços modernos, frequentemente orientados para a exportação, constituem o circuito superior. Derivado dele, identificamos uma economia pobre, constituída por atividades de fabricação, comércio e serviços cujo grau de capitalização, tecnologia e organização é relativamente baixo. É o circuito inferior da economia urbana (Santos, 1975)."<br />
Discutiremos aqui o papel que o sistema financeiro e as novas formas organizacionais de algumas empresas comerciais exercem na consolidação de um moderno circuito superior e suas interferências no circuito inferior da economia urbana. Nos dias de hoje, existe uma oferta extraordinária de crédito de instituições financeiras bancárias e não-bancárias, redes, franquias e outlet de eletrodomésticos, roupas e materiais de construção. Uma profusão de formas de crédito pessoal favorece o aumento do consumo e, simultaneamente, o endividamento, a inadimplência e a insolvência. As novas formas de venda de bens, serviços e inclusive dinheiro estão estreitamente vinculadas às novas configurações do meio construído na cidade de São Paulo, como as localizações em áreas de maior densidade do circuito inferior.<br />
Neste caderno aprtir no vol.22 da ed.nº55, tratam de assuntos como as DIVISÕES TERRITORIAIS DO TRABALHO E SUAS ESCALAS,A INTERFERÊNCIA DO DINHEIRO GLOBAL NA CIDADE,DA OFERTA DESENFREADA À PROCURA DESENFREADA DE CRÉDITO NA CIDADE,APROPRIAÇÃO DO DINHEIRO SOCIAL E VALORIZAÇÃO DESIGUAL DO MEIO CONSTRUÍDO: algumas premissas, citando autores como SASSEN, Saskia. El reposicionamiento de las ciudades y regiones urbanas en una economía global: ampliando las opciones de política y gobernanza. Revista EURE, Santiago de Chile, v. 33, n. 100, p. 9-34, 2007.<br />
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<iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/7Dc-2v_YjJ4" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Grupo Sassen e Sukinhttp://www.blogger.com/profile/16898889416149164264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4674637519588496730.post-59049410780004629532011-07-05T15:29:00.000-07:002011-07-05T16:08:26.811-07:00<b>Cronologia dos meios de transportes no Rio de Janeiro.</b><br />
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As primeiras vias na região onde hoje está situada a Cidade do Rio de Janeiro foram abertas pelos Tamoios, com objetivos estratégico e de defesa. Eram veredas no interior da floresta e dirigiam-se ao interior em direção à Serra do Mar (Santos, 1934). Os rios e a Baía de Guanabara eram as outras vias naturais utilizadas por eles<br />
Para as viagens de longa distância, neste período, aqueles que desejavam ir às Minas Gerais, São Paulo ou ao interior do país, tinham que realizar, por exemplo, viagens que envolviam animais, barcos e começavam realizando um percurso pela Baía de Guanabara.<br />
Com a chegada da família real portuguesa, por volta de 1808, foram trazidas pela corte os coches, carruagens, seges e cabriolets. Todos veículos para o transporte privado.<br />
Considerando-se os limites urbanos da cidade, bem como as características daquela sociedade colonial portuguesa nos trópicos, pode-se afirmar que somente as "pessoas de posse" ou que possuíam seus próprios meios de transportes, tinham condição e direito de deslocar-se às localidades mais afastadas do centro histórico da cidade ou empreenderem viagens mais longas.<br />
O transporte público só foi introduzido na cidade por volta de 1817, com a adoção das Gôndolas e Diligências, veículos de transporte coletivo puxado à burros e/ou cavalos, muito utilizados por todos que necessitavam deslocar-se dentro do perímetro urbano. Estes veículos operavam o transporte de passageiros entre o centro da cidade e o Palácio da Boa Vista, em São Cristóvão e de Santa Cruz, na Fazenda Real, por concessão.<br />
Destaca-se o papel exercido pelos trens a partir de 1858, com a construção da Estrada de Ferro D. Pedro II, posteriormente denominada E. F. Central do Brasil. Este novo meio de transporte ofereceu, pela primeira vez, uma maneira veloz e confiável, que alcançava longas distâncias e circulava em horários pré estabelecidos e regulares. Inicialmente usado somente para o transporte de cargas - para escoar a produção de café do Vale do Paraíba em direção ao Porto do Rio de Janeiro - e para o transporte de passageiros de longa distância.<br />
Outras ferrovias seguiram-se a esta primeira, tais como a The Leopoldina Railway Company (depois E. F. Leopoldina), E. F. Rio D'Ouro (hoje Linha 2 do Metrô), E. F. Melhoramentos do Brasil (depois Linha Auxiliar da Central do Brasil). Todas foram unificadas na Rede Ferroviária Federal S.A. (1957).<br />
O trem favoreceu o surgimento dos bairros mais afastados do centro, na periferia, no que posteriormente veio a ser conhecido como os subúrbios ferroviários da Central do Brasil. Contribuiu muito, também, para o desenvolvimento dos municípios da Baixada Fluminense e da periferia distante do centro da Cidade do Rio de Janeiro (Abreu, 1987).<br />
O bonde, inicialmente em tração animal e posteriormente eletrificado, foi o meio de transporte que, juntamente com os ônibus, também em tração animal, favoreceu o crescimento e desenvolvimento da cidade. O trem chegava até as estações, mas era o bonde que circulava no interior do bairro.<br />
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<b>Primeiros ônibus da cidade do Rio de Janeiro.</b><br />
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Os bondes foram substituídos na década de 1960 pelos ônibus elétricos, denominados de "troleibus" ou "chifrudos" - por causa da forma de captação de energia elétrica da rede aérea - pela população carioca. Após breve período operado pela CTC, foi extinto e substituído pelos ônibus à diesel da mesma companhia estadual.<br />
O uso das barcas como meio de transporte e passageiros pela existência de uma via natural, a Baía de Guanabara e a costa oceânica. Ao longo dos anos transportou cargas, veículos e passageiros, e foi reconhecido como um meio eficiente na ligação entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói.<br />
Outras ligações, não só para a área central de Niterói, podem ser melhor exploradas, com impactos favoráveis no sistema de transporte, como um todo, e para o meio ambiente. Afinal todas as localidades, das cidades e/ou bairros, situadas às margens da baía ou na costa do estado são potencialmente habilitadas a serem servidas por barcas.<br />
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<iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/3yAe6MFLoF4" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Grupo Sassen e Sukinhttp://www.blogger.com/profile/16898889416149164264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4674637519588496730.post-40952603383721892662011-07-03T19:19:00.000-07:002011-07-03T20:00:01.332-07:00"Nasceu quase de improviso. Em um mês derrubaram centenas de paredes, trabalho em que se empregou desde a dinamite até a junta de bois. E houve um bloco de casarões que foi arrasado pelo incêndio proposital. A abertura da avenida não foi uma obra friamente projetada e executada. Antes parecia uma obra de paixão."<br />
E como foi por ela que começou a transformação urbanista do Rio, ela ficou como símbolo daquela transformação. (Manuel Bandeira, Crônicas inéditas I, Editora CosacNaify, pp. 177-8)<br />
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<b>No dia 15 de novembro de 1905, a Gazeta de Notícias informava:<br />
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"Hoje deve ser entregue ao trânsito público a primeira Avenida construida no rio de Janeiro, que recebeu o nome de Central [atual Av. Rio Branco]. Como é igualmente sabido, esta grande artéria será oficialmente inaugurada hoje pelo Sr. presidente da República, que cortará as fitas que a fecham. Quase todos os prédios concluídos terão as suas fachadas ornamentadas com bandeiras e galhardetes."Grupo Sassen e Sukinhttp://www.blogger.com/profile/16898889416149164264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4674637519588496730.post-32862710492612172542011-07-02T22:39:00.000-07:002011-07-03T18:23:36.793-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2F8XS3RNRnQhuuRCr0J22ZkWNjbwDT_ajMwlM0IgwJ6UNq50o4B4pyGS8zxw_8i-f6gN-VpAK0Xc9wet8vAQ2wnL55VXrJ8C2r4CkW6Uf3lxr_ENojYofeTaF149FChgON-rmQITi2PfC/s1600/Capturar+2.PNG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2F8XS3RNRnQhuuRCr0J22ZkWNjbwDT_ajMwlM0IgwJ6UNq50o4B4pyGS8zxw_8i-f6gN-VpAK0Xc9wet8vAQ2wnL55VXrJ8C2r4CkW6Uf3lxr_ENojYofeTaF149FChgON-rmQITi2PfC/s400/Capturar+2.PNG" width="325px" /></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Blackadder ITC"; font-size: 18pt;">Pesquisa de fôlego :</span></i></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O livro Geografia Histórica do Rio de Janeiro é fruto do trabalho de pesquisa de mais de 15 anos de Maurício de Almeida Abreu,geógrafo professor do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências(Igeo)da UFRJ.A pesquisa sobre os séculos XVI e XVII emergiu de uma angústia do pesquisador ao estudar o século XIX e perceber que havia uma enorme lacuna na historiografia que diz respeito à urbanização da cidade do Rio de Janeiro do século XVI e XVII. A obra é um dos trabalhos mais completos que existem no que diz respeito à evolução urbana do Rio de Janeiro, e é vista como um clássico tanto para pesquisadores em Geografia quanto em História, em função da qualidade da pesquisa e do método-teórico aplicado.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O tipo de pesquisa realizada pelo docente talvez possa ser extinta no campo acadêmico em função do tipo de produção requisitada aos pesquisadores pelas agências de fomento, que acabam, estes, não tendo tempo para dedicar tantos anos a uma pesquisa específica.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em linguagem clara, sem o pesado jargão acadêmico, Geografia Histórica do Rio de Janeiro é <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">pesquisa de fôlego</i></b>, inédita, geográfica e historicamente falando. Retrata com fidelidade os espaços carioca e fluminense ao longo de 200 anos, com todas as suas nuanças e dimensões da dinâmica de construção geo-histórica. O rigoroso trabalho delevantamento histórico tem duração de 15 anos e foi realizado em diferentes instituições brasileiras, portuguesas, francesas e do Vaticano. O trabalho resultou numa série de descobertas empíricas que, certamente, será marco na pesquisa nesta temática.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em abril passado, Maurício Abreu recebeu a medalha Pedro Ernesto, comenda concedida pela Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, que é a principal condecoração municipal concedida à personalidade de destaque no meio social.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A reportagem do Jornal da UFRJ fez contato com o professor para entrevistá-lo acerca de sua obra, mas constatou sua impossibilidade de fazê-lo, uma vez que ele se encontra doente. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De qualquer maneira, a matéria, que pode ser entendida como um desejo de pronto-restabelecimento, se faz presente.</div>Grupo Sassen e Sukinhttp://www.blogger.com/profile/16898889416149164264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4674637519588496730.post-83819794552897484062011-07-02T13:53:00.000-07:002011-07-02T14:03:48.767-07:00Texto - ZUKIN; Sharon. Paisagens urbanas pós-modernas: mapeando cultura e poder<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um dos trabalhos centrais é o da socióloga Sharon Zukin, do Brooklin College e da City University of New York, que comparece com dois textos na coletânea. Em "Paisagens urbanas pós modernas: mapeando cultura e poder", Zukin descreve, a partir de uma distinção entre "paisagem" e "vernacular", dois processos de relações entre cultura e poder observáveis no cenário urbano pós-moderno. No que ela classifica de "antigas cidades modernas", como Nova York, Chicago, Londres ou Paris, um desses processos é denominado "enobrecimento" (<i>gentrification</i>) e se caracteriza pela substituição, nos velhos centros decadentes, dos antigos moradores (e seu estilo vernacular) por novos personagens e atividades culturalmente valorizadas. Já em cidades como Los Angeles, Miami, Houston ("novas cidades modernas") o processo de valorização é resultado de outro padrão, como a construção de vastos complexos de consumo explorando a fantasia e o sonho, no estilo <i>Disneyworld.</i></span></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Paisagens urbanas pós-modernas: mapeando cultura e poder", Zukin descreve, a partir de uma distinção entre "paisagem" e "vernacular", dois processos de relações entre cultura e poder observáveis no cenário urbano pós-moderno. No que ela classifica de "antigas cidades modernas", como Nova York, Chicago, Londres ou Paris, um desses processos é denominado "enobrecimento" (<i>gentrification</i>) e se caracteriza pela substituição, nos velhos centros decadentes, dos antigos moradores (e seu estilo vernacular) por novos personagens e atividades culturalmente valorizadas. Já em cidades como Los Angeles, Miami, Houston ("novas cidades modernas") o processo de valorização é resultado de outro padrão, como a construção de vastos complexos de consumo explorando a fantasia e o sonho, no estilo <i>Disneyworld.</i></span></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O texto refere-se à Paisagem urbana <u>pós-moderna</u>, (ressalta-se a imprecisão do termo, devido a dificuldade de como delimitar esse novo estágio relacionado ao conceito de liminaridade proposto pela própria autora que será discutido adiante, no entanto o mesmo reúne e avalia as conjunturas de mudanças espaciais, culturais e sociais). </span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">”. [...] a pós-modernidade ocorre como um processo social de dissolução e rediferenciação e como uma metáfora cultural dessa experiência. Consequentemente, o processo social de construção de uma paisagem pós-moderna depende da fragmentação econômica das antigas solidariedades urbanas e de uma reintegração que é fortemente matizada pelas novas formas de apropriação cultural (p. 81).</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A autora apresenta algumas características dessas mudanças espaciais:</span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Arial; mso-symbol-font-family: Symbol;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol;">·</span></span><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%;"> Consumo visual de espaço e tempo;</span></span></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Arial; mso-symbol-font-family: Symbol;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol;">·</span></span><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%;"> Dissolução das identidades espaciais;</span></span></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Arial; mso-symbol-font-family: Symbol;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol;">·</span></span><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%;"> Fragmentação econômica das antigas solidariedades urbanas;</span></span></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Arial; mso-symbol-font-family: Symbol;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol;">·</span></span><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%;"> Reintegração fortemente matizada das novas formas de apropriação cultural;</span></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para Sharon Zukin existe uma inversão de paradigmas da narrativa pós-moderna. A razão da sociedade moderna se concretiza na forma como a sociedade se organiza. Nas cidades pós-modernas há uma alteração de uma ordenação, a imagem nem sempre corresponde, reflete a realidade da sociedade. Podemos analisar um desses exemplos na própria cidade do Rio de Janeiro, como edifício inteligente Rio Branco I, em contraposição a arquitetura moderna da cidade.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[...] Os sítios específicos da cidade moderna são transformados em espaços <i>liminares</i> pós-modernos, que tanto falseiam como fazem a mediação entre natureza e artefato, uso público e valor privado, mercado global e lugar específico. <i>Liminaridade</i> [...] um novo significado social e cultural de “espaços transicional”. [...] um espaço liminar situa o usuário “a meio caminho” entre instituições. O comportamento aprendido é sempre posto em questão quando a liminaridade cruza lugares lucrativos como não lucrativos, casa com espaços de trabalho, bairro (residencial) com centro (comercial) (p.82).</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A liminaridade dificulta o esforço de construção de uma identidade espacial. As mesmas características que tornam os espaços liminares tão atraentes, tão competitivos em uma economia de mercado, representam também o desgaste da diferenciação local. As fontes dessa erosão encontram-se em três amplos processos de mudança que atravessam o século XX: a crescente globalização do investimento e da produção, a abstração contínua do valor cultural em relação ao trabalho material e a mudança do significado social – que era extraído da produção e hoje deriva do consumo (p. 82).</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[...] uma paisagem urbana pós-moderna não apenas mapeia cultura e poder: mapeia também a oposição entre <i>mercado </i>– as forças econômicas que desvinculam as pessoas de instituições sócias estabelecidas – e lugar – as formas espaciais que as ancoram no mundo social, proporcionando a base para uma identidade estável (p.83).</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>A paisagem como apropriação cultural</strong></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%;">Paisagem</span></i><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%;"> é o conceito-chave para compreendermos a transformação espacial (p.83).</span></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[...] a paisagem é claramente uma ordem espacial imposta ao ambiente – construído ou natural. Portanto, ela é sempre socialmente construída: é edificada em torno de instituições sociais dominantes (a igreja, o latifúndio, a fábrica, a franquia corporativa) e ordenada pelo poder dessas instituições (p.84). </span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[...] a paisagem dá forma material a uma assimetria entre o poder econômico e o cultural. [...] o termo “paisagem” diz respeito à chancela especial de instituições dominantes na topografia natural e no terreno social, bem como a todo o conjunto do ambiente construído, gerenciado ou reformulado de algum modo. No primeiro sentido, a paisagem dos poderosos se opõe claramente à chancela dos <i>sem poder </i>– ou seja, à construção social que escolhemos chamar de <i>vernacular </i>–, ao passo que a segunda acepção de “paisagem” combina esses impulsos antitéticos em uma visão única e coerente no conjunto (p.84).</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A pós-modernidade diz respeito à recente inversão das identidades socioespaciais entre paisagem e vernacular que tais mudanças implicam. Com o enobrecimento e as novas construções nos velhos centros das cidades, o que restou da residência unifamiliar particularmente arruinada, vernacular, é revisto como paisagem e investido de poder cultural (p.87).</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Enobrecimento</strong></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mesmo nos estágios preliminares do enobrecimento, a apropriação cultural é um processo que se dá em duas etapas. Primeiramente, um grupo social não relacionado de modo nativo à paisagem ou ao vernacular assume uma perspectiva de ambos. Em segundo lugar, a imposição de sua visão – convertendo o vernacular em paisagem – conduz a um processo material de apropriação <i>espacial</i> (p.89).</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesse ponto, a apropriação cultural chega a um dilema. De um lado, a aura do conjunto será arruinada pelo contínuo desenvestimento econômico. Mas, de outro, ela será inundada por um influxo de capital, com o conseqüente risco de novas construções a seu redor. A substituição da população dos distritos centrais de classe baixa por “nobre” é, hoje, algo bem conhecido, ainda que os recém-chegados possam eventualmente desenvolver – dentro de limites culturais – uma variedade de estilos empobrecidos ou chiques (p.89).</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Paisagem de sonho</strong></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O paradigma de James, de uma civilização de hotel, e a descrição de Banham, de uma arquitetura de fantasia, sugerem três elementos de uma paisagem pós-moderna extra-urbana: é um cenário, uma fantasia particular compartilhada e um espaço liminar que faz a mediação entre natureza e artifícios, mercado e lugar (p.91). </span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esses três elementos ganham plena liberdade de ação na paisagem do Disney World, Como paisagem da pós-modernidade, ele incorpora um cenário ao mundo “real” do turista, ao mesmo tempo em que afasta esse cenário dos assuntos diários de trabalho, casa, família, trânsito engarrafado e orçamentos domésticos. Além disso, o Disney World desenvolve-se com base na comercialização da fantasia privada compartilhada (que tem origem em contos de fada, sonhos de aventura e fronteira e produtos do Estúdio Disney), e se expande por uma mediação contínua dessa fantasia através de novas aventuras, parques temáticos e produtos em rotação (p.91).</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[...] o Disney World foi construído para consumo visual. Ele oferece um panorama e uma colagem da pós-modernidade. A variedade de conjuntos ou parques temáticos permite uma visão simultânea de paisagens reais e fictícias, algumas das quais são imaginativas recriações históricas e outras, puramente imaginárias (p.92).</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Disney World apresenta o consumo seletivo do tempo como entretenimento. Ele abstrai uma imagem do desejo e do prazer infantis a partir do vernacular, e a projeta mediante a paisagem de um parque de diversões. A abstração do desejo torna-se o “recheio”, a isca comercial que os donos dos parques de diversões embutem em suas atrações (p.92).</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">David Harvey enfatiza o processo de acumulação flexível. Defende a ideia de que a arquitetura e o projeto urbano cria condições para um “mundo de ilusões”, a criação de espaços íntimos e grandes espetáculos. A forma como a cidade é apresentada muitas vezes se ressalta seu processo histórico na construção de grandes monumentos e a sua utilização de forma mercantilizada.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Referência: </span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ZUKIN, Sharon. Paisagens urbanas pós-modernas: mapeando cultura e poder. In Arantes, Antônio Augusto (org). O espaço da diferença. Campinas, Papirus, 2000.pp 80-103.</span></div>Grupo Sassen e Sukinhttp://www.blogger.com/profile/16898889416149164264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4674637519588496730.post-15518613254420844362011-07-02T13:39:00.001-07:002011-07-02T13:39:12.949-07:00Documentário "Zona Crítica" - Mundo "Urbano" e "Rural"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object id="BLOG_video-FAILED-0" class="BLOG_video_class" contentid="FAILED" width="320" height="266" ></object></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://youtu.be/3fIrgPqVPBw">http://youtu.be/3fIrgPqVPBw</a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">O vídeo foi elaborado por Nina Fideles, João Campos e W.Jesus, a partir do curso de Teorias Sociais e produção do Conhecimento realizado em parceria entre a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: 'Calibri','sans-serif'; font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Para realizar este trabalho, que teve como objeto o mundo urbano, os autores do filme optaram por levantar questões entre o grupo e testar maneiras de socializar-las, num processo de reflexão sobre a forma de produção e socializão do conhecimento que são imposto pelas instituições acadêmicas. Os integrantes participaram igualmente do processo, sem que fosse necessária a coordenação geral de um dos participantes ou a divisão entre quem pensa e quem faz.</span></div><div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: 'Calibri','sans-serif'; font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span lang="PT" style="font-family: 'Calibri','sans-serif'; font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">O resultado final, segundo os autores, oferece uma plataforma para iniciar de fato os estudos. Alçar voos mais altos em termos de pesquisa e objeto é a meta. Mas sempre buscando permanentemente formas diversificadas para socialização de debates e construção coletiva de conhecimento.<br style="mso-special-character: line-break;" /></span></span></div>Grupo Sassen e Sukinhttp://www.blogger.com/profile/16898889416149164264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4674637519588496730.post-23276197658825273092011-07-02T12:34:00.000-07:002011-07-02T12:36:36.526-07:00Filme: Zona do Crime - "La Zona"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjq5ikMAvkskt4VMD_Oy_O2b2zaEFhaP0XGhn8nCIvWwEm8p1eIbVJQQqNSy-SYAPsyIIEmgWGnHa2t-NQz4OkWeGHY8TB2f7k8MguOmqn62ufQsL7SldH92gn-LfO0OVkegq1rOcklLEp/s1600/La+Zona.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjq5ikMAvkskt4VMD_Oy_O2b2zaEFhaP0XGhn8nCIvWwEm8p1eIbVJQQqNSy-SYAPsyIIEmgWGnHa2t-NQz4OkWeGHY8TB2f7k8MguOmqn62ufQsL7SldH92gn-LfO0OVkegq1rOcklLEp/s1600/La+Zona.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um documentário que retrata a vida numa grande metrópole e as desigualdades sociais: Riqueza e pobreza convivem lado a lado na imensidão da cidade do México, onde luxuosas comunidades privadas com a sua própria força de segurança, estão rodeadas de bairros de lata. No seguimento de uma tempestade um enorme cartaz desprende-se e cria uma brecha nas barreiras de uma comunidade fechada por onde entram três jovens adolescentes que aproveitam a oportunidade para roubar. No entanto eles são confrontados por uma residente que acabam por matar, porém uma criada dá o alarme e os vizinhos reagem rapidamente matando dois dos assaltantes e ferindo acidentalmente um dos seguranças. O terceiro rapaz consegue escapar-se para o interior da comunidade que o começa a procurar tenazmente, porém quando a polícia chega lhes dizem que não aconteceu nada.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><br />
O diretor Rodrigo Plá nos faz refletir sobre um retrato complexo e intenso sobre a realidade da vida numa grande metróple denunciando os horrores do vigilantismo ao mesmo tempo que explora temas como a vida de privilégio, responsabilidade social e psicologia de grupo que na sua expressão mais negra pode levar ao crime. Uma magnífica primeira obra de um dos mais promissores realizadores mexicanos.</span></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDXmm-8-b5P_noH95pAJ-IrvuBrid_zWua7T6YUgLFvTnrJ7Vt2XkUVQ4gFd10o-SfQ8kSfhaZOze30P4XY0QnWHzpc9EiuB-9zoLWpUxRPacK7b_71Hi8GMnaM7lISp41c5mE2flLVcil/s1600/004162_big.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDXmm-8-b5P_noH95pAJ-IrvuBrid_zWua7T6YUgLFvTnrJ7Vt2XkUVQ4gFd10o-SfQ8kSfhaZOze30P4XY0QnWHzpc9EiuB-9zoLWpUxRPacK7b_71Hi8GMnaM7lISp41c5mE2flLVcil/s1600/004162_big.jpg" /></a></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; line-height: 115%; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Rodrigo Plá para nos servir um filme realista e onde nos tenta forçar a olhar para nós e para a maneira como vemos os outros.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; line-height: 115%; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">La Zona é um filme que aborda temas de fundo como o preconceito e a intransigência. Aqui, nem há bons nem maus, apenas pessoas comuns, umas a viver do lado “bom” de um muro, outros a sobreviver do lado “mau” desse muro. O argumento, linear mas interessantemente tratado, mostra um mundo dividido entre pobres e “normais”, um mundo onde os segundos vivem separados dos primeiros por muros; um assalto e assassínio leva ao “reunir de tropas” dos que vivem na “zona” em busca de uma vingança em vez de justiça. Sem fantasias, este filme põe-nos frente a frente com o melhor e o pior que pode haver numa sociedade moderna onde a justiça do “olho por olho” vai, aqui e acolá, reaparecendo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Um bom filme que provoca reflexões sociais.</span></span></div>Grupo Sassen e Sukinhttp://www.blogger.com/profile/16898889416149164264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4674637519588496730.post-23579251249256751052011-07-02T12:14:00.000-07:002011-07-02T12:19:38.373-07:00Roterios Geográficos do Rio<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4p6p35JiF_sDdpM_aBJztA55qlVP9p-JTBQ_7HoLeYOXeJtw8oswUWY7rxCwIrkDafHgGrE4XoIQMtI8W6EHoNzSphSN59ONy3ENL3riZMTU14Dwq-RfusAT-6gWR3CGYZ2BOR5OUcZpU/s1600/roteiros-noturnos18demaio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4p6p35JiF_sDdpM_aBJztA55qlVP9p-JTBQ_7HoLeYOXeJtw8oswUWY7rxCwIrkDafHgGrE4XoIQMtI8W6EHoNzSphSN59ONy3ENL3riZMTU14Dwq-RfusAT-6gWR3CGYZ2BOR5OUcZpU/s320/roteiros-noturnos18demaio.jpg" width="223px" /></a></div><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Roteiros Geográficos do Rio é um projeto de extensão do Núcleo de Estudos Sobre Geografia Humanística, Artes e Cidade do Rio de Janeiro – NeghaRIO – do Instituto de Geografia – IGEOG – da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Coordenado pelo professor Dr. João Baptista Ferreira de Mello, conta com o auxílio de sua equipe de bolsistas.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0q6bXxkgoFbCpDLYh67_IVfp1YHVq1kG3rJVI3ZcOeMvg27CT2HtBuQgmg5CO8ejWU8ebpdsGhF3k9BXlyrozHSMFVRRM6zlTYR7fLU7u-dO9JZiam0rvGD3vuaDw0vM6qk8N9uMktHZz/s1600/P18-05-11_21.39.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240px" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0q6bXxkgoFbCpDLYh67_IVfp1YHVq1kG3rJVI3ZcOeMvg27CT2HtBuQgmg5CO8ejWU8ebpdsGhF3k9BXlyrozHSMFVRRM6zlTYR7fLU7u-dO9JZiam0rvGD3vuaDw0vM6qk8N9uMktHZz/s320/P18-05-11_21.39.JPG" width="320px" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Georgia; font-size: x-small;">Coordenador do Projeto:</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Georgia; font-size: x-small;">Professor Dr. João Baptista Ferreira de Mello</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">O projeto “Roteiros” promove caminhadas gratuitas na Área Central do Rio de Janeiro de dia e à noite, e em outros pontos da urbe carioca, tais como os bairros Glória, Catete e Flamengo, bem como Copacabana, a “princesinha do mar”, e o bairro planejado Vila Aliança, situado na Zona Oeste da cidade, sendo este o único necessitando de um esquema de vans, ainda que no referido bairro proletário o roteiro seja feito a pé.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgIvgFNQWBsVxN4EHvUGdAKjrgRNlpYPCnt6rQhN_ZuwA6Z-NA2iV4EG7K4obq1K7vJYD7PVItT92Ixn9GnEhX3K7YSbzgtBBQ8mt88OkBtDdBEZF5pKRz4qetEm34lDJpOKnkQW5saOsu/s1600/P18-05-11_20.23.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgIvgFNQWBsVxN4EHvUGdAKjrgRNlpYPCnt6rQhN_ZuwA6Z-NA2iV4EG7K4obq1K7vJYD7PVItT92Ixn9GnEhX3K7YSbzgtBBQ8mt88OkBtDdBEZF5pKRz4qetEm34lDJpOKnkQW5saOsu/s320/P18-05-11_20.23.JPG" width="240px" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Catedral Plebisteriana</span></div><br />
<span style="font-family: Times New Roman;">Roteiro: Iluminados prédios da Catedral Evangélica do Rio de Janeiro e Real Gabinete Português de Leitura – Centro Cultural Carioca – Igreja Nossa Senhora da Lampadosa – Av. Passos – Território da “daspu” – Praça Tiradentes dos teatros seculares e dos modernos hotéis – Rua da Constituição – Gomes Freire dos hotéis de alta rotatividade – Lavradio dos antiquários e casas de shows de iluminação mutante – Quarteirão Cultural e do Rio Scenarium – Esplanada de Santo Antonio – Largo Braguinha – Mem de Sá dos sobrados exuberantes, samba de raiz, marchinhas, mambo, funk, rock, travestis e mitológica malandragem – Seculares e simbólicos Arcos da Lapa – Rua Joaquim Silva – Escadaria Selaron – Igreja Nossa Senhora do Carmo da Lapa – Sala Cecília Meireles</span><br />
<span style="font-family: Times New Roman;"><em>Duração: 2h30min</em></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii59tmDUsqIZdrCf3ZlYcWlojlRrBXLWXhEy7W7JOtmSjSvnwUbX0HEvvrAz3LlCIo9SSIC80JJQWw1s2Tvuaog0KbW1S_FXkoFGCYCm-xWGfxTYS-wIWbrrEiIDHIFHnhWJMXRqz5tLNz/s1600/P18-05-11_20.42.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240px" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii59tmDUsqIZdrCf3ZlYcWlojlRrBXLWXhEy7W7JOtmSjSvnwUbX0HEvvrAz3LlCIo9SSIC80JJQWw1s2Tvuaog0KbW1S_FXkoFGCYCm-xWGfxTYS-wIWbrrEiIDHIFHnhWJMXRqz5tLNz/s320/P18-05-11_20.42.JPG" width="320px" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Real Gabinete Português de Leitura – Centro </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Os eventos descortinam a geografia, a história, a arquitetura, a religiosidade, as artes e a cultura, afora o cotidiano da cidade Maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro revelando seus meandros, gênese, expansão, simbologias e metamorfoses.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Tal iniciativa se insere no conjunto de medidas com vistas à promoção da auto-estima de sua gente em relação ao seu próprio universo vivido, convidando, igualmente, para essa ciranda empática, turistas brasileiros e estrangeiros.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia;"></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">O projeto procura resgatar o espaço urbano carioca, traduzindo, dessa forma, a cidade como um livro aberto a ser explicado, ampliando, assim, os domínios do conhecimento dos participantes sobre a própria geografia na qual criam, atuam e vivem.</span></div>Grupo Sassen e Sukinhttp://www.blogger.com/profile/16898889416149164264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4674637519588496730.post-25440654853120243402011-05-15T20:59:00.000-07:002011-07-06T16:29:14.879-07:00Impactos do Projeto Porto Maravilha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOG_video_class" contentid="FAILED" height="266" id="BLOG_video-FAILED-0" width="320"></object></div><b><span style="font-family: DIN-Bold;"><span style="font-family: DIN-Bold;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><h3 class="tm"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=P5FVL9vfWm8"><cite class="kv">www.youtube.com/watch?v=P5FVL9vfWm8</cite></a> </h3><h3 class="tm">Porto Maravilha: gasômetro do Rio pode virar área residencial</h3>10/08 às 23h09 <cite>O Globo</cite> RIO - A prefeitura planeja transformar parte do espaço ocupado há quase cem anos pelo gasômetro de São Cristóvão em um bairro com residências e comércio, dentro do projeto Porto Maravilha, de revitalização da região, como mostra reportagem de Luiz Ernesto Magalhães, na edição do GLOBO desta quarta-feira. A área será comprada pelo município da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e revendida para a iniciativa privada construir os imóveis, como parte das operações da Companhia Municipal de Desenvolvimento Urbano do Porto (Cdurp). <br />
A informação foi dada, na terça-feira, pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Felipe Góes, durante a cerimônia de assinatura do protocolo de intenções para a implantação do <a href="http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/08/09/porto-do-rio-tera-polo-de-tecnologia-em-petroleo-gas-917361729.asp" target="_self">Parque Tecnológico Barão de Mauá</a>, em um imóvel desocupado da CEG na Avenida Presidente Vargas. A ideia é criar no local, até 2012, um pólo de produção de soluções de Tecnologia de Informação (TI) para as áreas de petróleo e gás. O projeto é desenvolvido em parceria com a PUC, o Instituto Brasileiro de Petróleo e a Microsoft. <br />
Goes explicou que as negociações para compra do terreno, hoje ocupado em parte pela CEG, devem começar em dezembro, após a prefeitura concluir a compra de dois terrenos da Rede Ferroviária Federal, eleitos como pilotos para o projeto de revitalização. <br />
A área do gasômetro mede 115 mil metros quadrados mas está sendo subutilizada desde que a CEG concluiu, em 2007, a conversão dos imóveis do Rio de gás manufaturado para gás natural. Hoje, apenas um tanque é mantido inflado, como referência à história da região. <br />
Leia a íntegra desta reportagem na edição de O Globo digital (disponível somente para assinantes) <br />
<b>Leia mais:</b><a href="http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/08/10/instalacoes-do-tj-comecam-funcionar-no-porto-ate-janeiro-917362901.asp" target="_self">Instalações do TJ começam a funcionar no porto até janeiro</a> <a href="http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/06/29/projeto-porto-maravilha-deve-receber-investimento-de-3-5-bi-do-fgts-917018600.asp" target="_self">Projeto Porto Maravilha deve receber investimento de R$ 3,5 bi do FGTS</a> <a href="http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/07/28/porto-maravilha-rodrigues-alves-vai-se-tornar-via-expressa-917264147.asp" target="_self">Porto Maravilha: Rodrigues Alves vai se tornar via expressa</a></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=/rio/mat/2010/08/10/porto-maravilha-gasometro-do-rio-pode-virar-area-residencial-917368223.asp <br />
<form action="#" method="post" name="frmdadosmateria"><input name="categoria" type="hidden" value="Rio" /> <input name="titulo" type="hidden" value="Porto Maravilha: gasômetro do Rio pode virar área residencial" /> <input name="autor" type="hidden" value="O Globo" /> <input name="dtcriacao" type="hidden" value="10/08/2010 21:25:10" /> <input name="dtenvio" type="hidden" value="10/08/2010 23:09:03" /> <input name="id" type="hidden" value="917368223" /> </form><form action="#" method="post" name="frmdadosmateria"><input name="habilitaComentarios" type="hidden" value="1" /> </form><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">SITUAÇÃO ATUAL</span></div></span></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A região portuária da cidade do Rio de Janeiro encontra-se </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">em estado de grande degradação, com abandono de prédios </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">e ruas e com espaços públicos praticamente sem uso pela </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">população e pelos turistas. A exemplo do que acontece em </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">regiões portuárias de outras cidades do mundo, a revitalização </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">da zona portuária do Rio de Janeiro apresenta um grande </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">potencial econômico, turístico e social para a região.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><b><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">DESCRIÇÃO</span></div></b><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O programa consiste na implantação de obras de infraestrutura </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">e articulação com a iniciativa privada e governos estadual </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">e federal de forma a promover uma completa revitalização </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">(econômica, social, ambiental e cultural) da região portuária do </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Rio de Janeiro (bairros da Saúde, Gamboa, Santo Cristo e parte </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">dos bairros do Caju, São Cristóvão e Centro) criando espaços </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">de arte, cultura, entretenimento, educação e habitação.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><b><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">RESULTADOS ESPERADOS</span></div></b><span style="font-family: DIN-Regular;"><span style="font-family: DIN-Regular;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Revitalização da área com a melhoria na condição de </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">vida local, consequente atração de novos moradores e </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">empresas para a região, além da restauração do patrimônio </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">histórico e cultural e incremento do turismo na região.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><b>META</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Concluir, até o final de 2012, a fase 1 do projeto Porto Maravilha </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">(inclui a abertura da Pinacoteca, a reforma do Píer Mauá, </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">a recuperação de armazéns nas docas, a revitalização</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">do bairro da Saúde, a garagem subterrânea da Praça Mauá </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">e a construção de um novo acesso viário ao porto).</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Neste contexto podemos observar como exemplo uma área que encontrava-se esquecida e desvalorizada que agora torna-se supervalorizada. No qual a especulação imoboliária volta a crescer diante deste novo cenário.</span></div></span></span></b>Grupo Sassen e Sukinhttp://www.blogger.com/profile/16898889416149164264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4674637519588496730.post-67820652689654075322011-05-15T20:31:00.000-07:002011-07-02T10:29:00.741-07:00Texto - SASSEN, "As Cidades na Economia Mundial"<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 3; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Saskia Sassen (</span><a href="http://www.blogger.com/goog_451446943"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1949</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, </span><a href="http://www.blogger.com/goog_451446943"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Haia</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, </span><a href="http://www.blogger.com/goog_451446943"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Países Baixos</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">) é uma </span><a href="http://www.blogger.com/goog_451446943" title="Sociologia"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">socióloga</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><a href="http://www.blogger.com/goog_451446943" title="Holanda"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">holandesa</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, conhecida porsuas análises nos fenômenos de </span><a href="http://www.blogger.com/goog_451446943"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">globalização</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> e de </span><a href="http://www.blogger.com/goog_451446943" title="Migração"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">migração urbana</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, e por ter cunhado o termo </span><a href="http://www.blogger.com/goog_451446943"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">cidade global</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">. É atualmente professora na </span><a href="http://www.blogger.com/goog_451446943"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Universidade de Chicago</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">.</span></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O procedimento de <infinitivo w:st="on">rotular</infinitivo> <verbetes w:st="on">ou</verbetes> <verbetes w:st="on">não</verbetes> uma <verbetes w:st="on">cidade</verbetes> de “<verbetes w:st="on">global</verbetes>” a <hm w:st="on">partir</hm> da <verbetes w:st="on">demanda</verbetes> – <verbetes w:st="on">sem</verbetes> <hm w:st="on">dar</hm> <verbetes w:st="on">maior</verbetes> <verbetes w:st="on">atenção</verbetes> às <verbetes w:st="on">dinâmicas</verbetes> intra-urbanas da <dm w:st="on">produção</dm> do <verbetes w:st="on">espaço</verbetes> – ganhou <verbetes w:st="on">força</verbetes> <verbetes w:st="on">quando</verbetes> a <verbetes w:st="on">universidade</verbetes> o legitimou, <verbetes w:st="on">em</verbetes> <verbetes w:st="on">especial</verbetes> <verbetes w:st="on">com</verbetes> a publicação, no <verbetes w:st="on">início</verbetes> dos <verbetes w:st="on">anos</verbetes> 90, da <verbetes w:st="on">pesquisa</verbetes> de Saskia Sassen, “A cidade-global” (1996). <verbetes w:st="on">Extremamente</verbetes> difundida no <verbetes w:st="on">meios</verbetes> <verbetes w:st="on">acadêmicos</verbetes>, a <verbetes w:st="on">tese</verbetes> de Sassen analisa <verbetes w:st="on">três</verbetes> <verbetes w:st="on">grandes</verbetes> <verbetes w:st="on">metrópoles</verbetes> no <verbetes w:st="on">mundo</verbetes>, Nova-York, Londres e Tóquio, mostrando as mudanças <verbetes w:st="on">que</verbetes> sofreram <dm w:st="on">para</dm> adaptar-se às <verbetes w:st="on">novas</verbetes> <verbetes w:st="on">dinâmicas</verbetes> da <verbetes w:st="on">economia</verbetes> globalizada. A <hm w:st="on">partir</hm> delas, Sassen e <verbetes w:st="on">muitos</verbetes> <verbetes w:st="on">outros</verbetes> <verbetes w:st="on">autores</verbetes> se propuseram a <hm w:st="on">detalhar</hm> o <verbetes w:st="on">que</verbetes> seria a “cidade-global” padrão, e <verbetes w:st="on">quais</verbetes> <verbetes w:st="on">suas</verbetes> <verbetes w:st="on">diferentes</verbetes> <verbetes w:st="on">hierarquizações</verbetes>.</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De <dm w:st="on">forma</dm> <verbetes w:st="on">muito</verbetes> resumida, essas teorias pretendem <verbetes w:st="on">que</verbetes> as <verbetes w:st="on">novas</verbetes> <verbetes w:st="on">dinâmicas</verbetes> econômicas, de flexibilização e desregulação da <verbetes w:st="on">economia</verbetes>, de <dm w:st="on">aumento</dm> dos <verbetes w:st="on">fluxos</verbetes> de <verbetes w:st="on">capital</verbetes> e do <dm w:st="on">papel</dm> do <verbetes w:st="on">capital</verbetes> <sinonimos w:st="on">financeiro</sinonimos>, de <verbetes w:st="on">fortalecimento</verbetes> da <verbetes w:st="on">economia</verbetes> de <verbetes w:st="on">serviços</verbetes> <verbetes w:st="on">por</verbetes> <verbetes w:st="on">sobre</verbetes> a <verbetes w:st="on">economia</verbetes> <verbetes w:st="on">industrial</verbetes> do pós-guerra, estariam provocando a <verbetes w:st="on">necessidade</verbetes> das <verbetes w:st="on">cidades</verbetes> responderem a uma <verbetes w:st="on">nova</verbetes> <verbetes w:st="on">demanda</verbetes> <verbetes w:st="on">significativa</verbetes> <verbetes w:st="on">por</verbetes> <verbetes w:st="on">edifícios</verbetes> <verbetes w:st="on">capazes</verbetes> de <hdm w:st="on">atender</hdm> às <verbetes w:st="on">exigências</verbetes> de <verbetes w:st="on">um</verbetes> <dm w:st="on">novo</dm> e <verbetes w:st="on">moderno</verbetes> <dm w:st="on">setor</dm> <verbetes w:st="on">econômico</verbetes>, <verbetes w:st="on">que</verbetes> Sassen chamou de “<verbetes w:st="on">terciário</verbetes> <verbetes w:st="on">avançado</verbetes>”.</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A definição de “cidade-global” que ganhou mais força conceitual nos meios acadêmicos de urbanismo, e que se preocupa sobremaneira com as novas configurações espaciais voltadas ao terciário moderno, dando pouca importância – ou nenhuma – às gritantes desigualdades sociais que caracterizam as cidades modernas do mundo subdesenvolvido. Há outras definições, bem mais aceitáveis, dentre as quais a de Milton Santos, para quem a noção de “cidade-global” envolve também os antagonismos da desigualdade e da exclusão associados a essas grandes metrópoles, e que devem ser considerados numa nova dinâmica de espaço e tempo própria justamente aos novos tempos da globalização.<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;"></span></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Cidade global</span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"> (também chamado de <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">cidade mundial</span>) é uma cidade considerada um ponto importante no sistema econômico global. O conceito vem dos estudos urbanos e da geografia e se assenta na ideia de que a globalização criou, facilitou e promulgou locais geográficos estratégicos de acordo com uma hierarquia de importância para o funcionamento do sistema global de finanças e comércio. A mais complexa dessas entidades é a "cidade global", através da qual as relações vinculativas de uma cidade têm efeito direto e tangível sobre assuntos globais através de meios sócio-económicos. </span></span></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: black;">A expressão "cidade global", em oposição à megacidade</span><span style="color: black;">, foi introduzida por Saskia Sassen</span><span style="color: black;">, em referência a Londes, Nova York </span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: black;">e Tóquio</span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: black;">, em sua obra de 1991 <span style="mso-bidi-font-style: italic;">"A Cidade Global"</span>. </span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Algumas características básicas de cidades globais são:</span></div><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Familiaridade internacional: uma pessoa diria <span style="mso-bidi-font-style: italic;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paris" title="Paris"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Paris</span></a></span>, e não <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Paris, França;</span></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Influência e ativa participação em eventos internacionais. Por exemplo, a cidade de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Iorque" title="Nova Iorque"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nova Iorque</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> sedia a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas" title="Organização das Nações Unidas"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Organização das Nações Unidas</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, e em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bruxelas" title="Bruxelas"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bruxelas</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> se encontram as sedes da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_do_Tratado_do_Atl%C3%A2ntico_Norte" title="Organização do Tratado do Atlântico Norte"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Organização do Tratado do Atlântico Norte</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> e da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia" title="União Europeia"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">União Europeia</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">;</span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma grande população, onde a cidade global é centro de uma </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Metr%C3%B3pole" title="Metrópole"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">área metropolitana</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> de pelo menos um milhão de habitantes, muitas vezes, tendo vários milhões de habitantes; </span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um aeroporto internacional de grande porte, que serve como base para várias linhas aéreas internacionais;</span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um sistema avançado e eficiente de transportes. Isto inclui </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Via_expressa" title="Via expressa"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">vias expressas</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Auto-estrada" title="Auto-estrada"><span lang="PT" style="color: windowtext; mso-ansi-language: PT; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">rodovias</span></span></a></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> <span style="font-family: Arial;">e transporte público</span></span><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">;</span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sedes de grandes companhias, como </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conglomerado" title="Conglomerado"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">conglomerados</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> e multinacionais; Uma bolsa de valores que possua influência na economia mundial; </span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Presença de redes multinacionais e instituições financeiras de grande porte;</span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Infraestrutura avançada de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o" title="Comunicação"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">comunicações</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">;</span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Presença de grandes instituições de artes, como </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu" title="Museu"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">museus</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">;</span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Grande influência econômica no </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mundo" title="Mundo"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">mundo</span></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">.</span></span></li>
</ul></span>Grupo Sassen e Sukinhttp://www.blogger.com/profile/16898889416149164264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4674637519588496730.post-75398659677731842062011-05-15T20:13:00.000-07:002011-05-15T20:26:29.463-07:00Cidades Globais<div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span lang="PT" style="font-family: 'Calibri','sans-serif'; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span lang="PT" style="font-family: 'Calibri','sans-serif'; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"></span></span></span></span></span>Cidade global (também chamado de cidade mundial) é uma considerada um ponto importante no global. O conceito vem dos e da e se assenta na idéia de que a criou, facilitou e promulgou locais geográficos estratégicos de acordo com uma hierarquia de importância para o funcionamento do sistema global de finanças e comércio. A mais complexa dessas entidades é a "cidade global", através da qual as relações vinculativas de uma cidade têm efeito direto e tangível sobre assuntos globais através de meios sócio-económicos.<br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: black;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">A expressão "cidade global", em oposição à </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Megacidade" title="Megacidade"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">megacidade</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">, foi introduzida por </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Saskia_Sassen" title="Saskia Sassen"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">Saskia Sassen</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">, em referência a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Londres" title="Londres"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">Londres</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">, </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_York" title="Nova York"><span lang="PT" style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; mso-ansi-language: PT; text-decoration: none; text-underline: none;">Nova York</span></a><span lang="PT" style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; mso-ansi-language: PT;"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%B3quio" title="Tóquio"><span lang="PT" style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; mso-ansi-language: PT; text-decoration: none; text-underline: none;">Tóquio</span></a><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">, em sua obra de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1991" title="1991"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">1991</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> <span style="mso-bidi-font-style: italic;">"A Cidade Global"</span>. O termo "cidade mundial" já tinha sido usado por </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Patrick_Geddes" title="Patrick Geddes"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">Patrick Geddes</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1915" title="1915"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">1915</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">, para descrever as cidades que controlam uma quantidade desproporcional de datas de negócios globais. Depois dele </span><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Peter_Hall&action=edit&redlink=1" title="Peter Hall (página não existe)"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">Peter Hall</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">, em sua obra <span style="mso-bidi-font-style: italic;">The World Cities</span> (1966) usou uma série de critérios para definir as cidades que ocupam o topo da hierarquia urbana mundial. Vinte anos depois, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=John_Friedmann&action=edit&redlink=1" title="John Friedmann (página não existe)"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">John Friedmann</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> lançou <span style="mso-bidi-font-style: italic;">The World City Hypothesis</span> e indicou as cidades que comandavam a economia global.</span></span></div><h2 style="margin: 10pt 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; mso-ansi-language: PT;">Algumas características básicas de cidades globais são:</span></h2><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: black;">Familiaridade internacional: uma pessoa diria <span style="mso-bidi-font-style: italic;"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">Paris</span></span>, e não <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Paris, França;</span></span></span></span></div></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Influência e ativa participação em eventos internacionais. Por exemplo, a cidade de </span><a href="http://www.blogger.com/goog_254638596" title="Nova Iorque"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">Nova Iorque</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> sedia a </span><a href="http://www.blogger.com/goog_254638596" title="Organização das Nações Unidas"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">Organização das Nações Unidas</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">, e em </span><a href="http://www.blogger.com/goog_254638596" title="Bruxelas"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">Bruxelas</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> se encontram as sedes da </span><a href="http://www.blogger.com/goog_254638596" title="Organização do Tratado do Atlântico Norte"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">Organização do Tratado do Atlântico Norte</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> e da </span><a href="http://www.blogger.com/goog_254638596" title="União Europeia"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">União Europeia</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">;</span></span></div></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Uma grande população, onde a cidade global é centro de uma </span><a href="http://www.blogger.com/goog_254638596" title="Metrópole"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">área metropolitana</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> de pelo menos um milhão de habitantes, muitas vezes, tendo vários milhões de habitantes;</span></span></div></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: black;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Um </span><span style="mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; text-decoration: none; text-underline: none;">aeroporto</span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> internacional de grande porte, que serve como base para várias <span style="text-decoration: none; text-underline: none;">linhas aéreas</span> internacionais;</span></span></span></div></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Um sistema avançado e eficiente de transportes. Isto inclui </span><a href="http://www.blogger.com/goog_254638596" title="Via expressa"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">vias expressas</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">, </span></span><span style="mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="http://www.blogger.com/goog_254638596" title="Auto-estrada"><span lang="PT" style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; mso-ansi-language: PT; text-decoration: none; text-underline: none;">rodovias</span></a></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: black;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> e </span><span style="mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; text-decoration: none; text-underline: none;">transporte público</span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">;</span></span></span></div></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Sedes de grandes companhias, como </span><a href="http://www.blogger.com/goog_254638596" title="Conglomerado"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">conglomerados</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> e multinacionais;</span></span></div></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: black;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Uma </span><span style="mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; text-decoration: none; text-underline: none;">bolsa de valores</span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> que possua influência na economia mundial;</span></span></span></div></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Presença de redes multinacionais e instituições financeiras de grande porte;</span></div></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Infraestrutura avançada de </span><a href="http://www.blogger.com/goog_254638596" title="Comunicação"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">comunicações</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">;</span></span></div></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Presença de grandes instituições de artes, como </span><a href="http://www.blogger.com/goog_254638596" title="Museu"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">museus</span></a><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">;</span></span></div></li>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">
<li class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Grande influência econômica no </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">mundo</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">.</span></span></span></div></li>
</span><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgefPnRqojlVa6ecBkAgz2lqEwwoPaf77HhPXbDnmk4jA9uuHzaAJ9z9-GB5GgQot5KCoyzu5PmcdUmyqabI5DIUyjVDJTY6H5xQn5Td5UQxtdPsoc3rGQktYwDzitdRhz1OYg_RR4IN9JX/s1600/Cidades+Globais..jpg" imageanchor="1"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><img border="0" height="205px" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgefPnRqojlVa6ecBkAgz2lqEwwoPaf77HhPXbDnmk4jA9uuHzaAJ9z9-GB5GgQot5KCoyzu5PmcdUmyqabI5DIUyjVDJTY6H5xQn5Td5UQxtdPsoc3rGQktYwDzitdRhz1OYg_RR4IN9JX/s400/Cidades+Globais..jpg" width="400px" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"></div></ul><div style="text-align: justify;"></div><br />
<br />
<ul type="disc"></ul><div style="text-align: justify;"></div><br />
<br />
<ul type="disc"></ul><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"></span>Grupo Sassen e Sukinhttp://www.blogger.com/profile/16898889416149164264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4674637519588496730.post-14984184523199054072011-05-15T20:10:00.000-07:002011-07-06T16:27:49.595-07:00A Identidade na Conjuntura da Globalização<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><div class="bb-md-noticia-autor"><h2>Regionalização e globalização</h2><div class="bb-md-noticia-fecha">06 de abril de 2011 | 0h 00</div>Mario Cesar Flores - O Estado de S.Paulo</div>Setores brasileiros relutantes à globalização vêm manifestando mais simpatia pela integração regional, em que é naturalmente maior a presença relativa do Brasil. Além de vista como útil ao comércio regional (em tese, é), no qual o Brasil se destaca, a alternativa é entendida também como reforço da região nas negociações em foros globais (como a OMC). <br />
Os fatos não têm sido assim positivos no Mercosul: a Tarifa Externa Comum e o livre-comércio intrabloco estão longe do idealizado e nas negociações globais não tem havido segurança de convergência regional. Nosso trôpego Mercosul vem funcionando precariamente e funcionará pior se a Venezuela bolivariana nele ingressar de pleno, com suas idiossincrasias e seu antagonismo aos EUA - que não impede ser para os EUA mais da metade de sua exportação de petróleo... Para o comércio regional o ingresso tem potencial positivo, mas a prudência sugere-o inseguro, em razão do poder que a Venezuela terá para tumultuar arranjos extrarregionais, com os EUA e a União Europeia (UE), por exemplo.<br />
A explicação dos tropeços do Mercosul é simples: uniões econômicas tendem à inconsistência quando são menos produto da conveniência econômica e mais da vontade política visionária. Se os interesses econômicos não se ajustam (quesito do sucesso da visão política, ao menos quando inexiste ameaça estratégica que a justifique) porque as economias são demasiado assimétricas e não complementares, se não competidoras, a inconsistência acaba avançando (para a infraestrutura a proximidade geográfica também é exigida). No Mercosul os quesitos estão atendidos na geografia (o que sugere potencial na infraestrutura, sobretudo na energia) e limitadamente na economia, na qual existem conflitos.<br />
Nascido geoeconômico nos anos 1980, desde 2003 para o governo brasileiro o Mercosul tem sido mais geopolítico. O que o vem mantendo vivo tem sido menos a lógica econômica e mais a vontade política, sobretudo brasileira. Na política internacional ampla o Mercosul geopolítico faz sentido, mas um sentido até agora frágil na realidade; a esse respeito, uma dúvida instigante: nossos "companheiros" regionais apoiam a pretensão brasileira ao assento permanente no Conselho de Segurança da ONU...? De qualquer forma, porque visto como portador de potencial, seu preço vem sendo pago pelo Brasil, que está longe da opulência dos EUA do Plano Marshall, útil à recuperação da Europa pós-guerra e à defesa contra a URSS.<br />
Há dificuldades em vários setores, a exemplo do gás boliviano e da energia de Itaipu, mas sobretudo no comércio, em que a Argentina é parceira saliente e difícil, os percalços da interação econômica agravados pela insegurança da vontade política argentina, positiva na infância "Sarney-Alfonsín" do acordo, regular com Menem (com o violento desabafo anti-Brasil do ministro da Economia Domingo Cavallo quando da desvalorização do real em 1999) e negativa com os Kirchner. Em suma, um contexto complexo, em que o Brasil vem sistematicamente cedendo vantagens.<br />
A Argentina, país com potencial relevante, pode até estar certa no seu protecionismo anti-Brasil. Mas nesse caso vale a pena insistir no Mercosul geopolítico, sob turbulência econômica que inibe sua efetiva realização? Devemos continuar indefinidamente com nosso débil Plano Marshall caboclo, para o qual nos falta fôlego econômico e motivação estratégica? A ideia Mercosul é, portanto, positiva em tese, mas sua tumultuada realidade, hoje sustentada na vontade política, mais a brasileira, não tem correspondido ao ideal de sua criação. E a superação do déficit depende da vontade política também de nossos vizinhos, sujeita a injunções políticas internas e à visão que eles têm do Brasil, como parceiro merecedor de cuidados.<br />
Além de insatisfatório no desempenho econômico interno, o Mercosul cerceia o Brasil no mundo porque impede acordos bilaterais (Brasil-UE, por exemplo) e a bilateralidade tendo o próprio Mercosul como uma ponta do bilateral (o que seria ótimo) é difícil em razão da dificuldade de conciliar interesses intrabloco. Quão mais difícil será com a Venezuela membro pleno...?<br />
No mundo contemporâneo não há estanqueidade: acordos regionais, ainda que bem-sucedidos, não dispensam a interação globalizada, haja vista a UE, que procura ampliar seu comércio com o mundo porque precisa de produtos de fora (sobretudo commodities) e também porque o mercado global amplia o dinamismo de sua economia. Os EUA já investem mais na China que no México porque o retorno da China é maior, a despeito da moldura da Nafta e da proximidade do México! Enfim, nenhum país (ou região) pode menoscabar o comércio global, por vezes no pressuposto de que o mercado interno prescindiria do internacional - uma fantasia ou meia-verdade, variável de país para país: os EUA dependem mais do interno, o Japão, do externo. O Brasil, mais do interno, mas o externo já pesa.<br />
A afirmação do então presidente Lula de que a "onda" da crise de 2008-2009 teria sido uma "marola" aqui porque o mercado interno compensou a retração do externo expressa um caso de meia-verdade: o mercado interno ajudou, mas não seria solução. Além de limitado o poder aquisitivo de parcela ponderável de nossa população, o consumo interno não poderia mesmo compensar a queda da exportação: o que fazer com dezenas de milhões de toneladas de soja se a UE e a China não as importassem? A queda da demanda de aviões, que atingiu a Embraer, teria compensação interna? Nossos parceiros regionais resolveriam isso...? A repercussão teria sido maior com mercado interno menor, mas ocorreria - e nosso PIB caiu 0,3% em 2009.<br />
Priorizar a regionalização (ou a concepção Sul-Sul, lato sensu) é optar pelo natural destaque no Terceiro Mundo, engajar-se na globalização é optar pelo desejável caminho para o Primeiro Mundo. Nosso desafio é compatibilizar o Mercosul com o imperativo da globalização.<br />
ALMIRANTE DE ESQUADRA (REFORMADO)</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110406/not_imp702322,0.php </span><br />
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<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A globalização associa-se hoje, a um amplo conjunto de transformações, que configuram a passagem para um novo paradigma tecno-econômico. Esse novo padrão tecnológico e produtivo é centrado nas modernas tecnologias de informação e comunicação, que anulam o espaço através do tempo (MASSEY, 2000), revolucionando as relações espaços-temporais e fazendo com que a informação passe a ser “o verdadeiro instrumento de união entre as diversas partes de um território” (SANTOS et al, 1994:17). </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">As características mais marcantes desse período são a tendência a homogeneização, expansão das corporações transnacionais e de seu poder de influência, revolução comunicacional e científica, surgimento de blocos econômicos comerciais, hibridização entre culturas locais e de massa universal. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A globalização afeta a vida de todas as pessoas e países à escala planetária e implica a transformação, não só dos sistemas mundiais, mas também da nossa vida cotidiana afetando </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">a forma como nos vemos e a forma como nos relacionamos com os outros e com os espaços. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Tal interferência é refletida nos modos de vida e comportamentos humanos influenciados por uma ideologia baseada no consumo e apreendida com base nos meios de comunicação como disseminador das novas necessidades criadas pelas grandes corporações internacionais. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">HALL (1998, p-69) argumenta que a globalização causa um impacto sobre as identidades nacionais, caracterizando-se pela ‘compressão espaço-tempo’, acelerando os processos globais “de forma que se sente que o mundo é menor e as distâncias mais curtas, que os eventos em um determinado lugar têm um impacto sobre as pessoas e lugares situados a uma grande distância.”. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O impacto se apresenta tanto na escala local como na global, porém é no local que há uma maior intensidade da interferência como diz GUPTA e FERGUSON (2000): resultado é que tanto a arena local como as arenas mais amplas se transformam – a local mais do que a global, com certeza –, mas não necessariamente numa direção predeterminada”. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">É nas cidades que podemos notar uma maior intensidade de impactos da globalização, sendo uma das principais associada às relações sociais a partir do comportamento humano. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A hegemonia do urbano no contexto da globalização compreende aspectos referentes ao papel de cada uma na organização do espaço mundial, além de influenciar diretamente nas características do rural. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">As cidades passam a ser o ponto de controle das ações e ordens a serem executadas. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Explicando do ponto de vista das telecomunicações CLAVAL (1976) elucida: </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A gênese dos sistemas de comunicação contemporâneos permite ver isso de maneira clara: para que uma rede telefônica funcione eficazmente e sem custo excessivo, é preciso que cada assinante seja conectado diretamente a uma central telefônica – diz-se ainda um “referencial”. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Seria pela presença das centrais de todos os tipos que o urbano ganha status, força e se hierarquizando aumentaria a sua complexidade. “A revolução dos transportes modernos e das telecomunicações está transtornando a trama das cidades e a hierarquia das redes urbanas” (CLAVAL, 2008, P-35). </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A rede urbana é afetada pela globalização através do surgimento de novas criações urbanas como também pela refuncionalização de centros preexistentes. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">As metrópoles exercem o papel de liderança na hierarquia urbana mundial, devido à presença dos pontos de controle da sociedade, já as médias e pequenas são responsáveis principalmente pelo recebimento das ordens e consumo das mercadorias produzidas. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Há a necessidade da existência dos pequenos e médios centros para a reprodução das necessidades capitalistas como nos diz CORRÊA, (1999, p-45): </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A elevada ocorrência de pequenos centros deriva, de um lado, de uma necessária economia de mercado, por mais incipiente que seja, geradora de trocas fundamentais em uma mínima divisão territorial do trabalho. De outro, deriva de elevadas densidades demográficas associadas a uma estrutura agrária calcada no pequeno estabelecimento rural ou em plantations caracterizadas pelo trabalho intensivo. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Assim como no campo econômico, no social há uma pluralidade a partir da complexidade das cidades delineadas a partir da maneira como se situam as reflexões sobre os impactos da globalização no urbano. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">CARLOS faz uma análise do lugar na cidade de São Paulo, maior metrópole do país, notadamente com propriedade, demonstrando aspectos marcantes a respeito do comportamento dos seus habitantes. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">As pessoas passam na rua, umas pelas outras, sem se ver, ninguém parece ser especialmente notado. O cidadão parece passar despercebido na multidão de rostos preocupados ou mesmo sem expressão, perdidos no burburinho de vozes e sons indistintos. O constante ir e vir das pessoas acontece sem que elas deixem rastros aparentes... (2007, p-75). </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Tais características, por vezes, não se aplicam em determinadas cidades como nas médias ou pequenas, ou até mesmo em bairros dentro da metrópole. Por isso é preciso tomar a análise de maneira cuidadosa. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">É preciso compreender as cidades a partir das redes e verificando os aspectos que marcam a diferenciação das metrópoles das outras aglomerações urbanas. As redes representam o fio condutor das estratégias engendradas a partir dos centros de comando no interior das metrópoles. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A partir das redes de comunicação podemos interpretar parte os fenômenos urbanos, mas devemos considerar outros aspectos importantes que foram negligenciados por parte da ciência. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">É a partir da análise dos processos de comunicação que é possível interpretar as formas construídas, sua densidade mais ou menos forte e os diferentes aspectos que revestem a nodalidade. O desenho das ruas, a concepção das construções, seu significado extravasam evidentemente de uma explicação única da comunicação. Convém portanto, analisar também os ritmos de vida da cidade, de descrever sua existência no cotidiano e de evocar sua fisionomia durante o fim-de-semana e suas transformações no momento das festas. Um lugar deve igualmente ser dado aos urbanistas e idealizadores da cidade e à experiência vivida por cada um (CLAVAL, 1981). </span></div><div style="text-align: justify;"></div>Grupo Sassen e Sukinhttp://www.blogger.com/profile/16898889416149164264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4674637519588496730.post-73400926021736666142011-05-15T19:29:00.000-07:002011-05-15T20:01:08.069-07:00Trecho do filme "Por uma outra Globalização", Milton Santos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/yRsRH4Pky18?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div align="right"><i><span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: x-small;">"Essa globalização não vai durar. Primeiro, ela não é a única<br />
possível. Segundo, não vai durar como está porque como está é<br />
monstruosa, perversa. Não vai durar porque não tem finalidade."<br />
Milton Santos</span></i></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O mundo atravessa um momento complexo, com características únicas nunca vistas na história. Esse fenômeno é conhecido por globalização e tende ao aprofundamento das relações econômica, cultural, social e política. As conseqüências são sentidas em todas as áreas da sociedade, rapidez nos deslocamentos, aumento no comércio internacional, nas comunicações, nas relações sociais, etc. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O estreitamento das relações gera homogeneidade e ao mesmo tempo movimentos de heterogeneidade, ou seja, no mundo em que tudo tende a ser igual, surge como contraponto a força da diferença. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">É possível notar essa diferenciação no interior das cidades modernas analisando o mundo vivido, do cotidiano. A diferença produz a especificidade do lugar a partir produção local do espaço geográfico no contexto urbano. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">No livro <i>Por uma outra globalização - do pensamento único à consciência universal</i>, Milton Santos observa a globalização sob três óticas: como <i>fábula</i>, <i>perversidade</i> e <i>possibilidade para o futuro</i>. A <i>fábula</i> é propagada por Estados e empresas, que colocam a globalização como fato inevitável. A imposição desse "pensamento único" naturaliza o caráter perverso do fenômeno e constitui o que Milton chamava "violência da informação". A <i>perversidade</i> da globalização se revela na medida em que seus benefícios não atingem sequer um quarto da população mundial, ao custo da pauperização de continentes inteiros. Vista como <i>possibilidade para o futuro</i>, ela passaria a empregar as técnicas de forma mais solidária, de modo a derrubar o <i>globalitarismo</i> -- termo cunhado por Milton que agrega ao conceito de globalização a noção de totalitarismo.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Milton acreditava que os pobres seriam o agente político dessa nova globalização, sobretudo nas cidades onde há pessoas de todos os tipos e intenso debate. Os pobres passam pela <i>experiência da escassez</i>, conceito resgatado do escritor francês Jean-Paul Sartre: o mundo dos objetos se amplia e o pobre descobre que jamais vai possuí-los. A classe média se acomoda com o conforto do consumo -- que substitui a cidadania e amortece a opinião pública --, mas já experimenta a escassez. Como possui maior instrução, pode vir a deflagrar o movimento social que transformaria a globalização.</span><br />
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<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A globalização é o momento da ocupação do território brasileiro que mais acentuou as desigualdades sociais e as diferenças regionais brasileiras. A concentração do meio técnico-científico-informacional dificulta o acesso a bens e serviços e gera vazios de consumo representados pela pobreza, sobretudo urbana, que reúne todo o conteúdo explosivo do território hoje. </span><br />
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</div>Grupo Sassen e Sukinhttp://www.blogger.com/profile/16898889416149164264noreply@blogger.com0